27 de junho de 2008

Amizades deliciosas

Este post não é pra falar de comida, mas de amizades – daquelas inexplicáveis e duradouras, que sobrevivem a temporadas no exterior e a opiniões divergentes. Daquelas que nos fazem rir alto em ônibus lotados, escutar música junto e esquecer que acabamos de passar por uma semana estressante de trabalho, engarrafamentos e convivência forçada com pessoas inconvenientes.

Na companhia dessa amiga, passei umas das tardes mais agradáveis em muito tempo. Teve sanduba no boteco, pão de queijo na padaria e um delicioso cookie (dividido ao meio) com café - dos bons - num bairro chique da cidade. Juntas, também nos sentimos mal vestidas no meio de fashionistas bem-nascidos de Sampa (apesar de ela estar carregando a tira-colo a “bolsa semi-fashion resgatada do baú de fantasias” da sua casa) e falamos besteira como nunca.

Também teve ônibus errado, longas caminhadas, risadas, gritos histéricos e uma linda exposição sobre o Marrocos-sonho-de-viagem, com direito a jóias de prata, vestidos de seda, paredes terracota, mãos pintadas com hena e chá de hortelã.

Esta tarde a que me refiro foi a última de três em São Paulo, cidade que não visitava há algum tempo. Apesar dos pesares, a oportunidade foi boa para acrescentar figurinhas ao meu álbum gastronômico que nunca estará completo:

- Caipirinha de wasabi no bar do hotel Unique (Brigadeiro Luís Antônio)
- O melhor pão de queijo do mundo (na Haddock Lobo)
- Menu degustação de pratos brasileiros sensível e original (Brasil a Gosto, Jardim Paulista)
- Picolé Melona chingling (de melão verde radioativo) no Mercado Municipal
- E, claro, muito Trident de melancia, sempre

Tudo isso fica muito mais gostoso se acompanhado por deliciosas e longas amizades.